segunda-feira, 7 de novembro de 2011

É complexo o ser humano, sabemos disso há muito, e até pela nossa própria convivência connosco. É inevitável socializar e interagir. A avalancha de relações e contactos humanos ao longo da vida, produz uma multiplicidade variada de resultados. 

De algum modo, há medida que vamos comunicando, conhecendo, criando amizade e em alguns  casos, raízes, estabelecemos um conceito mental de determinada pessoa, da sua maneira de pensar, sentir e agir. É uma maneira de organização para os contactos sociais, para saber como se posicionar, estar e interagir com determinada pessoa num certo contexto, apresentando boa fiabilidade. 

Porém, com alguma frequência "comportamentos desviantes dos padronizados" ocorrem, causando surpresa. Talvez, porque as pessoas foram indevidamente avaliadas e etiquetadas nos enquadramentos mentais, ou, com maior grau de certeza, a explicação reside na natureza humana: imprevisível e capaz de tudo. Capaz de coisas boas, altruístas, enormes e incríveis. Paradoxalmente, hábil, também, para cometer as mais penosas atrocidades, injustiças e sofrimentos. Nestas surpresas o pendor tende mais para as desagradáveis. 

Em grupo, em especial  em contexto laboral, há virtudes e qualidades perversas que emergem à tona do quotidiano. Não são precisas muitas pessoas com esses defeitos, que na verdade são mesmo qualidades (perversas), já que atingem um nível de maldade muito intenso, para transtornar e dificultar o desempenho dos outros. Esses elementos talentosos e perigosos, habitualmente planeiam e atacam em grupo, dirigindo a sua acção para outros grupos "rivais" ou para elementos em particular, que a maioria das vezes não merece a "agressão" gentilmente oferecida. É complexo o ser humano. 


"Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para aprender o mal, uma hora é demais.
Confúcio 

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